O concreto não existe pronto na natureza. É um material composto, feito a partir da mistura de outros materiais: cimento, areia, pedra (ou brita) e água.

Existem dois tipos de concreto: o estrutural e o não estrutural. O estrutural é o usado na estrutura, que como já vimos, é a parte da construção com resistência suficiente para segurá-la de pé. O concreto não estrutural, também chamado concreto magro, tem resistência menor e é utilizado em partes não estruturais do edifício como por exemplo, lastro para pisos.

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O concreto no seu estado fresco, isto é, logo após ser produzido, é uma massa que pode ser moldada, como se fosse uma massa para fazer um bolo. O concreto é então colocado numa forma, isto é, num molde, geralmente de madeira, como se fosse a fôrma do bolo. Depois de um determinado tempo, o concreto fica endurecido, adquirindo resistência. Neste momento a forma é retirada e o “bolo fica pronto”, isto é, o concreto fica com a forma desejada.

Só com essa rápida apresentação, já dá para perceber as grandes vantagens do concreto como material estrutural, e porque é tão utilizado. Primeiro, é muito resistente. Segundo, pode ser moldado nas mais diferentes formas. Isto fez com que o concreto se tornasse um dos materiais preferidos dos arquitetos e engenheiros, que puderam projetar e construir obras incríveis, diferentes, super arrojadas e bonitas.

Veja alguns exemplos famosos de obras brasileiras, que só foram possíveis com o uso do concreto.

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Na verdade, nas estruturas das obras que vimos não há só concreto. Há também barras de aço, que ficam no interior do concreto. O aço é o outro material estrutural utilizado juntamente com o concreto. Portanto, é de concreto + aço (concreto armado) que são feitas as estruturas. Mais adiante veremos porque as estruturas precisam ser feitas de concreto armado e não só de concreto.